segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Terceiro dia - segunda, 15/11

O valor da ciência em compreender uma criação sobrenatural

Por Aurélio Lima

L. James Gibson começou abordando a questão permanente através das gerações, no caso, a origem da vida, trazendo a questão aos conferencistas na pergunta “os seres humanos foram criados por Deus ou evoluíram dos animais?”. Numa interação Bíblia/Ciência o cientista defendeu que os seres humanos foram criados por um poder sobrenatural, diante das diferenças entre o o homem e os animais, inclusive os símios.

O comportamento dos humanos contrasta com o dos símios. Homens e símios possuem uma genética muito semelhante, contudo são diferentes em vários aspectos. A singularidade do homem como a capacidade de adorar ou a escolha moral não são bem explicados pela teoria da seleção natural. A explicação, então, não pode ser feita numa versão naturalista, mas apenas sobrenatural.

Durante a exposição, novas questões seculares, a exemplo da pergunta clássica: “Como os animais couberam na arca?”. Ao defender a teoria criacionista, Gibson levou em conta que apenas 300 espécies de vertebrados entraram na arca. Plantas e peixes não precisaram ser salvos. Quanto aos insetos, houve outra forma sugeridas, como esconder nas frestas ou áreas da própria arca.

O que Gibson e os outros estudiosos do assunto ainda não têm respostas é como alguns animais foram parar em regiões. Os cangurus australianos e a bicho-preguiça, achado na América do Sul. A história tem alguns eventos que não são repetidos e o dílúvio é um deles.

domingo, 14 de novembro de 2010

Segundo dia - domingo, 14/11

Tarde de baleias, catastrofismo e placas tectônicas

Inundações e impactos meteoríticos foram a base da palestra Uniformismo & Catastrofismo apresentada por Ronny Nalin. O cientista na área de pesquisas sedimentológicas também falou sobre a alteração dos registros geológicos por condições diversas. "Tal questão deve ser observada antes de analisar os processo naturais", aconselhou.
Na palestra 'Fé, datação e baleias', Raul Esperante falou sobre taxas de datação radiométricas e mostrou como funciona a matemática para estabelecimento dos períodos que determinam a idade das formações geológicas e dos fósseis. Ele citou como exemplo a formação do Pisco, nos EUA; fósseis bem conservados com todos os ossos conectados. Os esqueletos de baleias não mostram evidência de terem estado no fundo do mar por muito tempo e por não haver indícios da ação de anmais carniceiros do fundo do mar.

Ao recorrer a um dos fósseis do Museu de História Natural que estão expostos no local, como material iustrativo, Esperante elogiou a presença da exposição na conferência. 'É a primeira vez que tenho um osso para ilustrar a minha conferência', comemorou. 

Esperante concluiu afirmando que "quando aplicamos taxas de sedimentação modernas ao passado, obtemos idades de milhões de anos. Mas o estudo dos fóssies nos sugerem marcações temporais diferentes. A investigação dos fósseis das baleias não indicam, necessaiamente, que foram enterradas no dilúvio, mas sugerem que foram enterrada há pouco tempo e há muito menos tempo que as datações radiométricas sugerem.

Na palestra 'Placas Tectônicas', o físico Ben Clausen falou sobre a movimentação e separação das placas tectônicas. Clausen mostrou o processo de separação do grande bloco que deu origem aos atuais continentes. Ele também citou a semelhança verificada entre fósseis encontrados no sudeste do Brasil e no Sul da África, que podem indicar que os continentes estavam unidos anteriormente. Outro indício são montanhas na América e na Escandinávia. Além disso, também há a idade semelhante do chão dos oceanos. Para o doutor em física, as evidências de que houve um deslocamento dessas placas também revelam que poderiam ter acontecido num período pós dilúvio.


Moral e fósseis marcaram a manhã

Um comparativo entre a moral que deve pautar a vida dos criaconistas e a dos evolucionistas foi o tema da reflexão elaborada pelo professor Marcelo Torres, na abertura dos trabalhos da manhã deste domingo (13), na conferência. Levando em conta a mentalidade preponderante nos vários períodos históricos como Idade antiga, Medieval, Moderna, Contemporânea e Pós-moderna, Torres destacou que "a verdaeira moral não é reflexo da sociedade vigente no momento. É aquela que foi inserida no coração por alguém superior ao homem". Ele também defendeu que "diferente do que é proposto por uma teoria baseada na competição, nossa auto-estima deve estar relacionada à nobreza do valor que temos diante de Deus”.

A formação de fósseis e a interpretação da ordem na coluna geológica foram temas apresentados por Ronny Nalin, durante a palestra 'Modelo no Registro Fóssil'. Nalin também concentrou-se na controvérsia dos Trilobitas, devido sua localização na coluna geológica e também explicou pontos relacionados à catástrofe do dilúvio e argumentos sobre como algumas espécies conseguiram sobreviver.

Em 'Tempo e Forma na Evolução – Existe uma Alternativa', Raul Esperante propôs argumentos técnicos em contraposição às divergências existente entre paleontólogos diante de achados fósseis. Como exemplo, ele citou a Tortruga Odontochelys, encontrada na China. Mostrando textos de vários autores, Esperante destacou a existência de especulações e questionou: “Já que o problema não se dá devido à ausência de fósseis, não seria pela falta de um modelo interpretativo adequado?”

A série de palestras da manhã foi fechada por Roberto Biaggi que falou sobre a 'Percurso daa Geologia a Palentotologia', mostrando achados fossilizados de invertebrados, insetos, plantas e peixes, encontrados, principalmente, na América do Sul. Ele também valeu-se de elementos do acervo exposto pelo Museu de História natural, para ilustrar sua explanação.

sábado, 13 de novembro de 2010

Primeiro dia - sábado 13/11

Destaques da Manhã

A abertura foi feita pelo responsável pela Educação Adventista na Bahia, Valdiael de Melo que apresentou o PhD em Arqueologia, mestre em Linguística e professor do Centro Universitário do Unasp, coordenador da equipe de tradução da conferência, o professor Milton Torres para fazer a palestra inicial.

Torres em sua palestra, apresentou o tema Como os ocidentais vêem a criação, enfatizando como os relatos sobre a criação circulavam no ociente, nos primórdios, valendo-se da utilização do alfabeto grego.  Nisto, se destacou Hesíodo.  Milton Torres também concentrou-se em Platão mostrando que foi ele quem fez o primeiro esforço, verdadeiramente, filosófico para explicar a criação.
"Platão descobriu que Deus é pai de tudo, de todos nós, poeta e criador, criou tudo, mas que é impossível contar isso a todos". "Se todas as coisas foram criadas" - dizia ele - "existe uma causa para tanto". Ele atribuiu essa causa a Deus, afirmou Torres. O professor também acrescentou que Platão fez uma descrição munuciosa de todo o processo da criação, sendo um relato bem mais meticuloso e articulado que o relato bíblico e foi feito há 500 anos antes de Cristo.

O PhD em Física, Bejnamim Clausen, falou sobre o tema Por que questões das origens são tão importantes? e apresentou as seguintes razões: está nos noticiários; é relevante para os cristãos e ajuda na forma como lidamos com os problemas causados pelo mal.  Em sua explanação sobre como compreeender os males existentes no mundo, Clausen disse que "pela encarnação o mal foi sentido por Deus e por um longo tempo.   O exemplo da cruz nos mostra como Deus sofre com o mal por um longo período. Ele experimenta as cosias ruins e sofre junto com a gente. A renovação da natureza é uma forma como Deus lida com o probelma mal", declarou o físico.
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